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  • Foto do escritor@ara

No centro de Hanoi

Chegámos a Hanoi de carro, e assim que parámos no Old Quarter, percebemos que quando já achávamos que tínhamos visto de tudo no Vietname, afinal havia outra! É o ter que aprender a sobreviver em poucos minutos.

Li imensas vezes esta frase: Get lost in the Old Quarter, e agora percebo que o bom mesmo é que nos percamos! São 36 ruas, milhares de motas, bicicletas, lojas atrás de lojas, cafés, street food, prédios e prédios carregados de história, e ainda uma multidão de pessoas, incluindo os turistas. Se em Ho Chi Minh era difícil atravessar as estradas, aqui temos um outro problema, como andar? Não há passeios, as ruas são estreitas, continuamos sem regras, e as motas têm prioridade total.

Apesar de ser a capital, Hanoi é uma cidade mais pequena que Ho Chi Minh, mas por outro lado mais genuína. É muito menos ocidentalizada, apesar de ter um toque de charme Françês. Outra coisa que acho imensa graça, é que em Hanoi, todas as pessoas começam por nos cumprimentar com um Xin Chao, e só depois vem o Hello!


Depois de andar às voltas e nos perdermos no Old Quarter, chegou a hora de ir passear junto a um dos lagos de Hanoi, o Lago Hoan Kiem. No centro do lago, numa pequena ilha, fica a Tháp Rùa -Torre da Tartaruga, e numa das pontas, com acesso através de ponte, fica o Templo Ngoc Son. À volta do lago existem muitos cafés e hotéis que permitem desfrutar da vista. Nós fomos ao rooftop 36, do Hotel Apricot.

Perto do lago, fica a Catedral de S. José, a mais bonita de todas as que vi pelo Vietname.

Percebemos que estamos a entrar no French Quarter, porque as ruas começam a ser mais largas, começam a aparecer as lojas de marca e um grande Centro Comercial - Trang Tien Plaza, o estilo dos edifícios é diferente, temos a Ópera, Embaixadas, e mais uns quantos templos.

No limite do Old Quarter com o French Quarter, encontramos o Vietnamese Women's Museum, que nos mostra o papel fundamental que a mulher Vietnamita teve, e continua a ter na sociedade e cultura do País. O museu encontra-se dividido em 3 grandes temas: a Mulher na Família, na Moda e na História. Adorámos, e por coincidência ou não, tivemos a sorte te ver a exposição temporária com 25 fotografias do Réhahn.

Seguindo para a zona Oeste da cidade, encontramos o Templo da Literatura, um dos complexos mais antigo da cidade, construído no ano 1070, em homenagem ao Confucius. Foi também a primeira Universidade em Hanoi, inicialmente apenas para os filhos da família real e aristocracia imperial.

A 1 km de distância fica o Ho Chi Minh Mausoleum Complex, envolvido pelo jardim Botânico, onde podemos encontrar o Museu de Ho Chi Minh, o Palácio Presidencial, entre outros edifícios. Vale a pena passar por lá, e depois aproveitar para ir ver o West Lake.

Por instantes, longe da confusão da cidade, almoçámos no Home Hanoi - Vietnamese Restaurant. Tão acolhedor que nos sentimos em casa.

Resolvemos voltar para o centro pela famosa Ceramic Road, não fossem as motas e a confusão generalizada desta cidade, poderíamos admirar ao pormenor o mural feito de mosaicos, que tem o Guiness World Record, e que acompanha a rua até à Long Bien Bridge - ponte famosa por ter sido desenhada pelo Gustave Eiffel, tendo sido várias vezes bombardeada durante a Guerra com os Americanos. Por ela passa o famoso comboio que atravessa a cidade, e que esperamos ainda ver. Por último, ainda passámos no Dong Xuan Market, mas é mais do mesmo....comida, quilos de marcas made in Vietname, e tudo o que possam imaginar.

Don't worry, Be Happy, Keep calm and slowly cross the streets!


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